segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Tio diz que Playboy foi executado: ‘A família vai entrar com uma ação contra o Estado’




Neste sábado, 8 de agosto de 2015, um dos maiores e mais procurados traficantes do Brasil foi morto após ser baleado em uma operação no Morro da Pedreira, Zona Norte do Rio de Janeiro. Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, estava foragido do Sistema Penitenciário após ser condenado a 15 anos e 8 meses de reclusão por tráfico, roubo e homicídio qualificado. Ele tinha uma recompensa de R$ 50 mil, oferecida pelo Disque Denúncia.

A ação do polícia contou com 80 policiais, carros blindados, helicóptero e ainda policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil e da inteligência da PM do Rio.

Mas isso não acaba por aí. 

Indignado com a morte do sobrinho, um tio de Playboy diz que o sobrinho foi executado a sangue frio: "A família vai entrar com uma ação contra o Estado".

Tio diz que Playboy foi executado: ‘A família vai entrar com uma ação contra o Estado’

No velório, que acontecera no Cemitério do Catumbi, compareceram cerca de 50 pessoas, dentre amigos, conhecidos e familiares. Um dos tios de Playboy, Cosme Pinheiro, 62 anos, acusa a polícia de ter executado o sobrinho: "Ele se rendeu, tinha opção de ser preso ou morto. Escolheu ser preso, mas foi assassinado. Era criminoso? Era. Mas tinha o direito de continuar vivo e pagar pelo crime. A polícia foi lá para matar. A família vai entrar com uma ação contra o Estado porque ele foi executado ", O tio ainda diz, exaltando as qualidades do bandido: "Ele não era covarde, tinha o coração bom. Ajudava a comunidade, dava cesta básica, remédio, fazia Natal na comunidade. Era uma pessoa que tinha um lado ruim, sim, mas tinha um lado bom. As pessoas só veem o lado ruim, criminoso. Mas criminoso tem família, filhos".


Cosme, visivelmente indignado, falou ainda sobre o restante da família comparando com o sobrinho: “Foi covardia o que fizeram com ele. A família já temia que o fim fosse esse, mas preferíamos que fosse preso do que morto. A família é toda de bem, todos trabalham. Só ele caiu nesse mundo do crime por más companhias na adolescência. Sabíamos que ele fazia coisa errada, mas isso ganhou mais repercussão com a mídia”, finalizou Cosme.

Paulo Mota, um dos advogados da família, apenas ressaltou o que o tio havia dito, com poucas palavras: “A execução tem que ser investigada”.

Segundo a polícia, houve troca de tiros entre os agentes e os "comparsas" do chefe do tráfico do Morro da Pedreia, que fugiram pela mata. Playboy efetuou vários disparados contra a polícia e havia sido baleado na entrada dos mesmo no esconderijo. Na residência foi encontrada vários fuzis e munição para armas pesadas. Será mesmo que estava se rendendo? Fica a pergunta no ar.










0 comentários:

Postar um comentário

 
VOLTAR